Knowledge Sharing - 05-06-2020
Vira-cabeça em pimentão
O “vira-cabeça” (TSWV) é uma das principais doenças das solanáceas, entre as quais, o pimentão. A virose ocorre em áreas produtoras das diferentes regiões brasileiras, causando perdas severas. É uma doença causada por um complexo de vírus pertencente ao gênero Tospovirus. A transmissão do vírus nas plantas é feita por ...
O “vira-cabeça” (TSWV) é uma das principais doenças das solanáceas, entre as quais, o pimentão. A virose ocorre em áreas produtoras das diferentes regiões brasileiras, causando perdas severas. É uma doença causada por um complexo de vírus pertencente ao gênero Tospovirus.
A transmissão do vírus nas plantas é feita por tripes. O vírus é adquirido durante o estádio larval do inseto, que passa a transmiti-lo por toda a sua vida.
SINTOMAS
São observados em folhas e frutos de plantas afetadas pela doença. Os sintomas mais comuns são anéis cloróticos e manchas necróticas em folhas jovens, necrose das brotações, deformação foliar e nanismo. O arqueamento das folhas é característico e responsável pela denominação dada aos sintomas causados pelos vírus.
A produção é severamente afetada e os frutos podem apresentar manchas cloróticas ou necróticas, acarretando em grandes perdas. A planta pode ser infectada em qualquer idade. Entretanto, os sintomas são mais severos e as perdas são maiores quando a infecção ocorre em plantas muito jovens.
Numa fase mais avançada da doença, as folhas e o caule apresentam áreas necróticas e ocorre a morte do ponteiro, além de drástica redução do crescimento com consequente redução da produtividade.
Os frutos maduros mostram manchas anelares cloróticas ou necróticas, com cor vermelho-pálido e manchas amarelas, além de anéis concêntricos.
CONTROLE:
- Rotação de culturas com espécies não suscetíveis ao vírus;
- Escolha de local apropriado e longe de lavouras velhas;
- Destruir restos culturais após a última colheita;
- Manter o seu campo e os arredores livres de plantas daninhas, que servem de reservatório para o vírus e para o inseto;
- Produzir mudas em viveiros certificados em local protegido de tripes e isenta de vírus;
- Fazer pulverizações periódicas com inseticidas sistêmicos para diminuir a população do vetor;
- Uso de variedades resistentes* ao vírus
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